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sábado, 24 de dezembro de 2011

ANÁLISE: UFC 140 - Jones VS Machida


O UFC 140 foi um evento cafajeste. Sem vergonha nos entregou lutas inegavelmente tão emocionantes quanto tristes, excelentes e doloridas. Beijou na boca e bateu na cara. Levou fãs mais experientes a níveis quase insuportáveis de amor por MMA acima de bandeiras ou ídolos, e ensinou de modo rude aos mais novos que esse esporte é assim mesmo. É isso aí. Ou aprendemos a amar o combate, a performance, a surpresa, ou da mesma maneira que serão tantos os dias de alegria e olhos umedecidos de satisfação, tantos mais serão os devastadores com lágrimas se atirando para fora do globo ocular. Esse UFC é um termômetro da nossa paixão pelo esporte ou por lutadores em específico. Nos força a responder se cada dia que sentamos para assistir a um evento, é pelo que tanto dizemos que gostamos, se somos átomos dessa energia que só fluoresce, ou apenas torcemos para pessoas em específico. Um atleta ou outro, acima do todo. Como torcemos para nosso time e ansiamos pela vitória, nem que com pênalti roubado, maquiavelicamente comprometidos com apenas um resultado e mediocremente torcendo a cara para todas as outras glórias. Olhando para o próprio umbigo, num recalque que maltrata toda a beleza. Somos aqueles que estarão de frente para a TV sempre, ou às vezes? Amamos ver o Minotauro vencer mais do que amamos MMA? E quando ele, Wanderlei, Anderson, Belfort, Aldo, Lyoto pararem de lutar. O que irá restar?

Jon Jones VS Lyoto Machida

Lyoto Machida é incrível. Seu cartel de 17 vitórias e 3 derrotas não faz jus ao que vem oferecendo ao MMA nos últimos anos. Tentar, como tantos fazem, diminuir o mérito da eficácia de seu karatê por conta de tantas outras artes que também domina, é como dizer que Wanderlei não teria sido um dos maiores nocauteadores da história sem auxílio do jiu-jitsu. Machida aplica na prática o que parecia só funcionar em vídeos demonstrativos, kata em passagem de faixa ou filmes antigos produzidos em Hong Kong. A velocidade do mundo moderno e um esporte que prima pela mistura de tantas influências atropelaram a eficácia unilateral do karatê. Com a guarda baixa, pulinhos, saídas para os lados, fintas e socos sem pressão a arte milenar parecia fadada a aulas para crianças em escolas do município até que Lyoto apareceu.

Leve, letal, único. Assistir Lyoto lutar é revigorante num esporte cada vez mais tomado por força física, qualidade atlética, tática, quedas e controle. Um homem culto, com a vida estável e família sólida optar por se colocar em risco, em atrito, em constante impacto por paixão a sua arte, é um brinde do acaso para fãs de combates. Cada luta é mais um degrau em sua escada mental rumo ao posto de maior do planeta, quase criança olhando para o pôster de Bruce Lee na parede. Cada luta é um quadro, uma forma de arte, sua alma expressa em movimento. Luta com orgulho no olhar, sentimento de quem faz o que quer, fruta que só os ousados saboreiam.

Lyoto é quase indecifrável porque sua arte marcial não é estudada, não é levada a sério. Adversários analisam o Lyoto, não o karatê. Até porque em mais de 1000 anos ninguém conseguiu fazer o que ele faz. E se fez, não há documentação visual. Tentam entender sem muito sucesso como se move, como é uma coisa parecendo ser outra ou como antecipa pensamentos, porque caminha o terreno mais misterioso possível para a maioria dos homens. Luta por amor. Amor por sentir que toda a vida de ensinamentos de seu pai estão vivos com ele em cada luta, amor de quem não luta sozinho, amor pela sua arte que o leva a lapidar, polir, aperfeiçoar, entender, reinventar, compreender como só faz quem não tem pressa. Quem não pensa só em dinheiro, resultado ou fama. Por amor Lyoto e arte se fundiram numa criatura inigualável, quase imbatível, quase intocável, capaz de fatiar a psique dos adversários com a precisão de uma Hattori Hanzo. Lyoto é um dos melhores, relevantes e importantes atletas do mundo mesmo que não tenha como voltar a ser campeão enquanto Jones existir no meio pesado.

Religiosos falam da segunda vinda ao planeta Terra do filho de Deus. Durante anos achei que pudesse ser Inri Cristo, apesar da comunidade cristã não concordar com a teoria, mas atualmente começo a desconfiar que Jon Jones seja o esperado messias. Não é o melhor wrestler do UFC e derruba sem dificuldade outros tão mais condecorados, sem muito tempo treinando muay thai e jiu-jitsu já foi superior em pé contra Shogun, um dos melhores trocadores do MMA, e finalizou Lyoto Machida, faixa preta da arte suave. Jones parece estar nessa terra numa missão que começa ao se tornar o melhor lutador de todos os tempos, ser amado por todos os povos, abandonar as lutas invicto, caminhar sobre as águas e morrer crucificado.

Dentro do octagon é cristalino em seu olhar o tédio com a certeza do desfecho do combate, mas pela primeira vez em sua carreira perdeu um round. Nem ele foi páreo para Lyoto no auge, em sua zona neutra, em seu limbo onde é inatingível e de onde lança seus golpes como trovões por entre as nuvens. Sem pressão física para nocautear Jones, teria que passar intocado, imaculado, por 5 rounds, e num esporte de contato isso simplesmente não acontece. Lyoto foi genial, um esplendor de brilhantismo e do que faz MMA ser surpreendente durante todos os minutos em que esteve acordado dentro do octagon. Mas quando Jones o segurou, acabou. Espremeu como se fosse um hamster e pronto. Simples assim. Foi posto para dormir de olho aberto, largado no chão como um saco de lixo, sem respeito, com a boca quase beijando os pés do seu algoz num momento messiânico, como se sua alma quisesse ir ao encontro dessa energia tão intensa chamada Jon Jones.

Muitos comentaristas e técnicos de MMA afirmam ter Lyoto encontrado o caminho para vencer Jones por conta do belo primeiro round. Se outro lutador desenvolver alguma técnica de metamorfose e virar Lyoto Machida, pode ser, mas se a solução for reproduzir os movimentos que apenas um lutador no mundo consegue, me parece meio desesperado. É como ver Messi jogando, virar para o time e dizer: “é assim que vocês tem que fazer”. Machida tem o controle de distância que só ele tem e entende. Ninguém luta tão por fora, tão distante, e em fração de segundo atinge e desaparece como ele. Para vencer Jones tem que se ter 99 qualidades, mais sorte, mais técnica de Lyoto, mais queixo do Shogun.

Lyoto sabia o que fazer em pé, mas não tinha a menor idéia de por onde começar quando caiu por baixo, e numa luta desse nível, é fatal. O brasileiro afirma que o corte e impacto lhe prejudicaram nos segundos que antecederam sua derrota, mas antes de ser atingido já estava dominado no chão, com os joelhos fechados e os braços esticados para frente como se defendendo de um estupro, não fazendo uso de alguma técnica ou treinamento específico. Já estava pensando em apenas sobreviver antes do golpe que mudou a luta. Jones o cortou antes mesmo de o atingir. Machida segurou Bones pelos punhos, chamou o vampiro pra dentro de casa, cometeu um erro amador contra um atleta que vai vencer mesmo que o adversário não cometa erro nenhum. Jones se impôs, forçou a barra, não achou brechas então estourou a represa, se despejou gigantesco, escuro, prepotente e imbatível sobre o adversário.

Jones está evolutivamente acima de seus concorrentes, um ser humano em outro nível genético. Quinton e Bader, dois dos atletas mais fortes muscularmente em qualquer peso, são pequenos perto dele, Shogun e Lyoto parecem bonecos de espuma. Aparentemente apenas técnica, ousadia, velocidade, tática e coração não são nem suficientes para incomodá-lo. Até porque também possui essas qualidades. Para ameaçá-lo tem que haver uma mínima equivalência física, o que ninguém no peso possui.

Jon Jones é o Jesus negro, a evolução que o MMA não precisa, o presente que não deveríamos ganhar, a lição de moral que só vamos entender daqui a 10 anos, a lenda prematura, a revolução antes da hora, o vencedor contra qual os derrotados não querem revanche. Vai tirar para pouca coisa, maltratar e dominar grandes lutadores, tantos de nossos ídolos, derrubará todos, vai jogar o tabuleiro de xadrez no chão. Podemos assistir a suas lutas nos maravilhando com algo único e expandir nossa mente antes do fim, ou transformar cada uma de suas performances em exercícios de lamentação e choro pelo derrotado.

OBS 1: Não acho que Jones seja a encarnação de Jesus Cristo. É apenas uma metáfora provocativa.
OBS 2: Se Jones realmente fosse a encarnação de Jesus Cristo, não me surpreenderia.

Frank Mir VS Rodrigo Minotauro

O estilhaçar do braço de Minotauro marcou o fim de uma das lutas mais emocionantes e comoventes do MMA. Saber apreciar a beleza desse combate é colocar o esporte acima de bandeiras, nações ou patriotismo. Amar a forma acima dos componentes. Admitir que mesmo com um brasileiro derrotado no chão, o fã saiu vencedor.

Carismático, pesado, grande, com golpes poderosos, inteligente, bom em defesa de quedas, estratégia, controle de luta e excelente em jiu-jitsu. Frank Mir seria um dos maiores lutadores do mundo se não fosse frouxo. É o cara mais macho e confiante do mundo até levar o primeiro soco na cara, quando desaba moralmente e entrega a luta em troca de misericórdia. Minotauro é voraz, corajoso, não se entrega nunca, foi pra cima, encurralou, bateu até Frank cair de cara no chão e começar a rezar para o juiz terminar o combate. Já estava até com o discurso de revanche ensaiado quando Minotauro resolveu perder. Todos os atletas que atingiram o rosto de Mir no chão venceram o combate. Brock, Carwin, Pé de Pano, Freeman. O único que conseguiu a proeza de não vencer um atleta que queria ser vencido foi o brasileiro. Uma decisão errada, uma posição perdida, lentidão na hora de escapar da chave e pronto. Mir venceu de novo, e dessa vez foi lindo. Teve um dia de Minotauro. Apanhou, caiu, agüentou e finalizou. Nos lamentarmos pela derrota de um é perdermos a chance de nos divertir com a vitória do show.

Mir não fez muito, entrou amuado, de acordo com o próprio sem saber o que fazer para vencer novamente uma lenda tão imponente. Mir é cérebro demais e instinto de menos. Onde muitos lutadores entram no modo automático quando apanham, Mir se apequena. Lógicas, motivos, traumas, tudo isso é entulho quando o objetivo é não ser desfigurado por um atleta profissional de MMA desferindo socos sem defesa. Mesmo assim, não a toa, ainda é um dos maiores do mundo. Quando encaixa uma chave, ninguém sai. Brock Lesnar pulou e arrastou Mir para longe da lona do octagon, mesmo em pleno ar continuou aparafusado na perna. São mil maneiras de vencê-lo e poucas para perder, mas de dentro de uma de suas chaves ninguém consegue escapar. Nem o maior mestre do jiu-jitsu aplicado ao MMA. Mir venceu uma luta emocionante muito mais com gosto de surpresa do que superação. Seu grande ponto fraco continua ali, seu coração de bolinha de gude, que vai impedi-lo de voltar a ser campeão de um UFC povoado por tantos corajosos. Mas sua maior vitória não foi superar o brasileiro, foi quebrar junto com o braço de Minotauro algumas barreiras alfandegárias do nosso coração. Mostrar de modo belo e quase triste que MMA é o maior dos esportes porque se reinventa, toma novas formas. Surpreende. Que grandes histórias e momentos inesquecíveis continuam sendo cunhados, e que os melhores momentos ainda estão por vir para quem se comove com o espetáculo.

Minotauro estava preparado. O mais bem preparado que sua idade e corpo surrado permitem nos dias de hoje. Dizer que está na sua melhor forma de todos os tempos é negar de modo quase inocente seus momentos velozes, onde apanhava sem ser nocauteado, leve e indestrutível no Pride. O Rodrigo de hoje traz mais marcas no corpo do que podemos ver. Ninguém passa pelo que já passou e fica totalmente recuperado. Podemos querer acreditar que sim, mas não é verdade. Sempre há alguma coisa no movimento de pescoço, como o músculo contrai para soltar o soco, na velocidade em que o abdome relaxa e retesa para segurar o impacto centésimos antes de completar a ingestão de ar, em como o maxilar já não parece tão fixo. Chuck, Couture, Tank, Fedor e tantos sabem disso. O corpo do lutador vai esfarelando aos poucos de modo ainda não completamente conhecido pela ciência. Porque um atleta que poderia ser atingido com um taco de baseball e continuar de pé, hoje em dia cai com um cruzadinho mal dado? Não há documentação sobre isso. É um cronômetro biológico, alguma coisa que se sente mais do que explica. E o de Minotauro está quase zerando.

Minotauro não pode mais errar hoje em dia. Seu corpo não agüenta mais pagar esse preço. Errou conta Mir duas vezes e contra Velasquez uma. Perdeu as três. Tem que ser perfeito como foi contra Schaub no UFC Rio e como estava sendo contra Frank até tomar uma das piores decisões de sua vida. O adversário estava de quatro e dominado, entregue como sempre, quando dois socos seus pegam na nuca e o juiz Herb Dean o alertou para tomar cuidado. Mesmo alerta que não foi feito nas lutas de Belfort contra Franklyn e Akyiama que resultaram na vitória do brasileiro. O alerta fez Minotauro parar para pensar, fazer o que Mir sempre faz e lhe custa tantas lutas. Por um segundo colocou o instinto predador de lado, aquele dispositivo que usa a técnica mais adequada ao momento. Trocou reflexo pela razão. Por instinto mudaria o ângulo dos socos e mais 1 ou 2 terminariam o combate. O instinto predador negaria o jiu-jitsu em prol da sobrevivência e destruição do oponente. Mas, racionalmente, uma finalização seria como renascer. A volta de seu jogo de chão que tantos dizem não existir mais, a prova de que Mir poderia até bater nele, como fez da primeira vez, mas no chão nem ele nem ninguém o superaria. Jamais. E por razão, escolha, vontade própria, nada nem passando perto de instinto, abriu mão da vitória certa por um triângulo de mão. De um gol de bico por um de letra. Mir escapou para o braço e o brasileiro, perplexo, não conseguiu posturar ou se defender de um golpe que, antes de encaixado, tem como ser anulado. Parecia se lamentar pela chance perdida mais do que tomar uma providência.

Antonio Rodrigo Nogueira já sabia não dar mais para escapar da finalização e mesmo assim não bateu. Por quê? Só coisas boas me vem a cabeça. Achar que ele foi burro, que já estava perdido o combate então porque não bater, dizer que não há demérito em aceitar a derrota e tantas coisas nessa linha é num por do sol não parar para fitar o horizonte. Minotauro não deixou o braço quebrar para mostrar que é homem, isso ele já mostrou com lágrima e sangue, deixou quebrar porque é disso que ele é feito. Um cabeça dura incrível, como são todos aqueles que fazem alguma coisa relevante nessa vida. Preferia passar pela cirurgia que fosse, e ter parafusos espetados para fora do braço, e mais sessões de fisioterapia e mais a marca eterna na carne da derrota, do que a cicatriz na alma que só ele ia sentir de ter admitido a derrota para alguém tão inferior antes de ter total e inconteste certeza. Minotauro esperou quebrar para dormir com dores, mas em paz. Trocou um braço pela consciência limpa. É direito de alguém que já quebrou tantos outros. E eu que não torço por lutadores em específico, fiquei triste.

As maiores escolhas que um homem faz na vida não costumam ser documentadas em vídeo. A maioria das vezes que choramos, que cortamos na própria carne, que pagamos o preço caro para nos manter sendo quem somos, fazemos sozinhos. Depois respiramos fundo e seguimos em frente. No UFC 140 vimos uma escolha de vida, muito além de bater ou não. Minotauro sempre entregou seu corpo em cada segundo dentro de um ringue ou octagon, sem vergonha de suas limitações, força e fraquezas, nos mostrou ao longo de anos do que é feito. Agora que entregou seu coração, mostrou também quem ele é.

Rogerio Minotouro VS Tito Ortiz

A carreira de Tito Ortiz no maior evento de MMA do mundo só não terminou por conta de sua surpreendente vitória sobre o jovem TOP 10 Ryan Bader. Até essa luta contra Minotouro, tinha sido seu único bom resultado nos últimos 7 combates nos quais esteve envolvido. Uma única vitória em quase 6 anos deu um último fôlego para um atleta que tem a função estratégica de boi de piranha mais caro de todos os tempos. Ortiz só ainda coexiste no mesmo cosmos de outras estrelas do MMA mundial porque com nome, carisma e uma história de glórias na organização, confere qualidade no marketing para o card e vitória quase garantida para algum adversário que queiram presentear com uma melhoria no cartel. Ortiz foi oferendado a Griffin, Bader, Evans e agora Minotouro. Todos atletas a uma ou duas vitórias de poderem entrar na disputa por uma chance de lutar pelo cinturão caso a direção do evento achasse conveniente. Ortiz, sem chances de almejar coisas maiores, aceitou todas no peito e na raça, venceu uma e perdeu as outras. Começa bem, fumegando atitude, mas a casca quebra com um peteleco. Começou melhor, acertou bons socos, mas não agüentou a pressão de um lutador ainda em atividade e bem preparado, se espatifando no chão após uma joelhada e cobrindo o rosto quando o que tinha que proteger era a costela lesionada.

Ninguém dá desculpas melhor que Ortiz. Faz qualquer adversário que o vença parecer que esteve num grande combate e nos dá a impressão de que vai sempre voltar revigorado e melhor. Chegou a afirmar, e alguns acreditaram, que sucumbiu rapidamente aos golpes por serem exatamente no mesmo lugar onde Evans o havia acertado. Quando na verdade o brasileiro o golpeou na área das costelas e o americano, no peito. Resta a Tito mais uma luta, que ele torce para que seja contra Griffin, alguém que ele sabe não ter como humilhá-lo ou nocauteá-lo. Assim tendo um fim de carreira digno, com todos os dentes na boca e mais tempo para agradecer aos fãs e fazer propaganda no fim. O próprio Griffin disse já estar velho para esse esporte e gostaria de fazer lutas contra atletas menos qualificados para não ser nocauteado. Alguém de quem ele agüentasse os golpes para fazer o que faz de melhor. Trocar socos durante três rounds, acabar de pé e abraçar sorrindo o adversário, sem pretensão de cinturão ou almejar coisas maiores. Uma luta entre os dois está desenhada, mas não me parece nem um pouco interessante. Torço para um justo empate e que esses atletas já desinteressados dêem logo espaço para tantos outros sedentos por uma chance.

Minotouro venceu uma luta que tinha que vencer. Não superasse o aposentado Ortiz seria cortado com justiça. Se não o vencesse, venceria quem? Fez o que teve que fazer, sem brilhantismo ou muita emoção e continua bem longe, para sua sorte, de uma disputa contra Jon Jones. Como prosseguimento de carreira não me vem nenhum lutador em específico com o qual Rogério faria uma luta relevante. Em pé foi levemente pior que Bader, Davis, bambeou nas mãos do péssimo Jason Brilz e tomou breve calor do lento Ortiz. No chão não foi eficaz contra os wrestlers Davis e Brilz apesar de faixa preta de jiu-jitsu. Um embate contra algum TOP 10 parece fadá-lo a derrota. Lutas contra Franklyn ou Griffin poderiam ser mais equivalentes e, se saindo bem, arriscar tudo contra um dos melhores perto do final de 2012.

2 comentários:

  1. Cara, você é mesmo ninja... Publicar um post no NATAL!!! Tá bom, ainda é véspera, mas... Você é muito bom, só tem demorado um pouco pra postar.
    Fica meu apelo, poste com mais frequência.
    Abraço.

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  2. nico, o Alistair andou falando que pela experiencia que tem, sairia de mão erquidas(vencedor) do octagon! eu concordo com ele, acho que ele vai sair de mãos erguidas pelos para-médicos, mas fala ai sua opnião, eu queria saber!
    Obs: sou seu fã

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